terça-feira, 26 de outubro de 2010

EMERGÊNCIAS DENTÁRIAS.O QUE FAZER?

Dor de dente

  • Faça bochechos vigorosos com água morna.
  • Use fio dental para remover quaisquer alimentos presos entre os dentes. Se houver inchaço, coloque uma compressa fria no lado de fora da bochecha. Não utilize nada quente ou coloque medicamentos no dente ou gengiva dolorida.
  • Vá ao dentista o mais rápido possível.

Objetos presos entre os dentes

  • Tente remover o objeto com fio dental. Guie o fio dental cuidadosamente para evitar machucar a gengiva.
  • Se você não puder remover o objeto, procure um dentista.
  • Não tente remover o objeto com um instrumento afiado ou com ponta.

Perda de dentes

Dentes de Leite. Leve a criança e o dente imediatamente a um dentista.
  • Coloque o dente em um recipiente com leite, água salgada ou com saliva da criança.
  • Se estes não estiverem disponíveis, use água.
Se você não puder ir a um dentista imediatamente,
  • Enxágüe levemente o dente em água morna. Não toque na raiz.
  • Para dente de leite: Não tente colocar um dente de leite de volta na cavidade. Coloque em leite frio ou em água
    e leve-o com você quando for ao dentista.
  • Para dente permanente: Com cuidado, insira o dente novamente de volta em seu lugar.
  • Vá ao seu dentista, se possível, nos próximos de 30 minutos.

Quebra de dentes

  • Suavemente retire a sujeira ou os fragmentos de dentes da área ferida e limpe com água morna.
  • Coloque compressa fria na face, no local do dente ferido, para minimizar o inchaço.
  • Procure imediatamente a um dentista.
  • Aplique pressão diretamente na área da hemorragia utilizando um pano limpo.

Mordida na língua ou na bochecha

  • Aplique pressão diretamente na área da hemorragia utilizando um pano limpo.
  • Se houver inchaço, aplique compressas frias.
  • Se o sangramento continuar, procure um pronto socorro

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Estudo revela que bebidas isotônicas podem causar danos aos dentes
Um estudo recente, desenvolvido numa parceria entre o Departamento de Odontologia da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Universidade Federal de Campina Grande (UFCG), revelou que bebidas isotônicas podem causar danos ao esmalte dentário se forem consumidas de modo excessivo e por período prolongado.
A pesquisa, coordenada pelo professor de Odontologia Alessandro Leite Cavalcanti, e desenvolvida pela mestranda Alidianne Fábia Cabral Xavier, obteve repercussão nacional, tendo sido publicada na última terça-feira (05), no jornal Folha.com, do Grupo Folha de São Paulo.
As bebidas isotônicas - também conhecidas como bebidas esportivas - são bastante consumidas por adolescentes e adultos jovens, principalmente entre os que praticam atividades físicas.
Todavia, vários estudos realizados no Brasil e no exterior têm demonstrado que possuem baixo pH, podendo ocasionar o surgimento de alterações nos dentes conhecidas como ‘lesões erosivas’. O pH refere-se a uma medida que indica se uma solução líquida é ácida, neutra, ou básica/alcalina.
De acordo com o professor Alessandro Cavalcanti, a erosão é um dano que acomete os tecidos dentários e o paciente pode ter sensibilidade dolorosa acarretada pela perda de substância, além de problemas estéticos e funcionais.
Partindo dessa premissa, os pesquisadores analisaram em laboratório a diminuição da dureza do esmalte de dentes permanentes humanos, após a exposição a essas bebidas. Cavalcanti explicou que os corpos de prova constituídos pelos dentes humanos foram submetidos a um processo chamado ‘desafio ácido’, através do qual se buscou simular as condições que ocorrem normalmente na cavidade bucal e, posteriormente, os dentes foram analisados por meio de uma técnica denominada de ‘durometria’.
Os testes laboratoriais confirmaram que essas bebidas possuem realmente um baixo pH, sendo constatada uma perda da dureza do esmalte dentário nos dentes que foram expostos à ação da bebida.
Consumo moderado
Diante dos resultados obtidos, os autores recomendam que o consumo desses produtos – semelhantes a outras bebidas, como os refrigerantes e os sucos de frutas in natura e industrializados – seja feito de maneira moderada.
Para os pacientes que já apresentam lesões erosivas, é aconselhável procurar o dentista para definir qual a melhor forma de tratamento, de acordo com a gravidade de cada caso.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

REFRIGERANTE:UM GRANDE MAL PARA OS DENTES

O refrigerante é uma das bebidas mais consumidas nas diversas regioes do Brasil,seu consumo é observado em todas as faixas etárias da populaçao,principalmente as crianças.
Os refrigerantes destacam-se como uma das fontes mais importantes de cárie dental presentes na dieta.O açúcar e os ácidos presente nos refrigerantes desmineralizam o esmalte dental, favorecendo para o surgimento das cáries.

Bebidas sem açúcar, que respondem por apenas 14% do consumo total de refrigerantes, são menos prejudiciais. Entretanto, elas são acidas e têm potencial para causar problemas,embora em menor intensidade.
Atualmente está bebendo cada vez mais refrigerante no mundo.
O consumo de refrigerantes nos Estados Unidos aumentou drasticamente em todos os grupos demográficos, especialmente entre crianças e adolescentes. O problema é tão grave que autoridades de saúde como a American Academy of Pediatrics começou a alertar sobre os perigos.Esse problema é fato em todos os lugares do mundo.Estima-se que 3 em cada 4 crianças em idade escolar consume pelo menos um refrigerante por dia.Esses números sao mais drásticos entre os adolescentes.O consumo prolongado dessa bebida tem um efeito cumulativo no esmalte dental.
As industrias fabricantes dos refrigerantes aumentaram o tamanho da embalagem da bebida,de 180 ml na década de 80,para 600 ml na década de 90,agravando o problema entre as pessoas que bebem o refrigerante.
Os pais das crianças e adolescentes sao responsáveis pelo consumo desenfreado dessa bebida pelos seus filhos,pois eles oferecem o refrigerante por ser mais prático do que fazer um suco natural ou uma vitamina.
O QUE FAZER PARA COMBATER ESSE  MAL
Crianças, adolescentes e adultos podem se beneficiar com a redução do número de refrigerantes que consomem, e também com as terapias bucais disponíveis. Eis algumas medidas que você pode tomar:
Substitua o refrigerante por bebidas diferentes: Tenha na geladeira bebidas que contenham menos açúcar e ácido, como água, leite e suco de fruta 100% natural. Ingira essas bebidas e estimule seus filhos a fazer o mesmo.
Enxágüe a boca com água: Depois de consumir um refrigerante, faça pelo menos um bochecho com água para remover resíduos da bebida que possam prolongar o tempo que o esmalte fica exposto aos ácidos.
Use creme dental e solução para bochecho com flúor: O flúor reduz as cáries,fortalece o esmalte dental e neutraliza a acao dos ácidos que ingerimos na dieta cotidiana.

Os refrigerantes são implacáveis com seus dentes. Reduzindo a quantidade que você ingere, praticando uma boa higiene bucal e visitando seu dentista,você pode neutralizar seus efeitos e usufruir de uma saúde bucal melhor.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

TRATAMENTO PERIODONTAL DIMINUE O RISCO DE OBSTRUÇAO DAS ARTÉRIAS

Evidências científicas que indicam uma perigosa relação entre a periodontite e o desenvolvimento da aterosclerose foram confirmadas através de um trabalho da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo (EERP-USP), com base em revisão sistemática de nove publicações de pesquisas. Ficou claro que o tratamento periodontal ajuda a controlar os riscos da aterosclerose, a qual se caracteriza por um dos fatores mais importantes para a doença cardiovascular.

Segundo a Agência USP de Notícias, a revisão foi feita para analisar a situação atual desses estudos nos últimos 10 anos entre adultos, para colaborar com o trabalho focado na saúde bucal. Os resultados constam da tese de doutorado intitulada “Periodontite e aterosclerose: a base de evidências”, defendida em abril deste ano pela dentista Adriana Paiva Camargo Saraiva, junto ao Programa de Enfermagem Fundamental da EERP-USP. A periodontite tem prevalência de 50% em adultos.
Gorduras fazem a ligação de risco
Para a pesquisadora, “os fatores lipídicos, as gorduras, parecem fornecer os resultados que melhor refletem a associação entre periodontite e aterosclerose. Em todos os trabalhos que avaliaram esses marcadores foram relatadas a sua elevação na presença de periodontite e redução após o tratamento periodontal”. Ficou claro também que quanto maior o grau de severidade e extensão da periodontite apresentados pela população pesquisada, mais evidentes foram as alterações locais e sistêmicas relacionadas com a aterosclerose, como lesões na parede interna das artérias e presença de compostos químicos indicadores de inflamação no sangue. “Os estudos analisados mostraram que, embora as bactérias da periodontia tenham apresentado sensibilidade ao antibiótico, sem o tratamento mecânico da periodontite a antibioticoterapia não foi eficaz, nem para prevenir eventos cardiovasculares recorrentes e nem para restabelecer a saúde periodontal”, ponderou Adriana Paiva.
Cuidados simples, boa diferença
A professoara Eugênia Velludo Veiga, também da Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto e orientadora da pesquisa, alerta que é necessário cuidar da saúde bucal antes da doença se estabelecer. Por sua vez, o prof. Mário Taba Júnior, da Periodontia do Departamento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial da Faculdade de Odontologia de Ribeirão Preto (FORP), considerou os resultados desse trabalho de extrema importância, porque alertam a comunidade para a associação de problemas bucais com as condições sistêmicas de alta prevalência na população, como a aterosclerose. Observou que “o tema não é novo, mas os estudos recentes de renomados pesquisadores é que tem atraído a atenção de toda a comunidade médica/odontológica, pois sugerem que cuidados simples e rotineiros, como a escovação dentária e visitas ao dentista, podem ter grande impacto na saúde das pessoas”.

FONTE: SAÚDE BUCAL - Ediçao 154 de 10/06/2010